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            Cronologia

1940
A 25 de julho, às 11:00 horas da manhã, nasce Sergio Faraco em Alegrete (RS), filho de Déborah e Humberto Faraco.

1950
Conclui o Curso Primário no Instituto de Educação Oswaldo Aranha, em Alegrete.

1953
Passa a estudar em Porto Alegre, como aluno interno do Colégio Rosário.

1957
De volta a Alegrete, conclui o Curso Ginasial no Instituto de Educação Oswaldo Aranha.

1958
Serve como recruta na 12ª Companhia de Comunicações, sediada em Alegrete.

1959
Em Porto Alegre, entra para o serviço público federal (Justiça do Trabalho). Atua no quadro de basquete do Esporte Clube Cruzeiro, que disputa o certame citadino em Porto Alegre, e freqüenta o Curso Clássico no Colégio Estadual Júlio de Castilhos.

1962
É transferido para Blumenau (SC), como Secretário da Junta de Conciliação e Julgamento. Atua no quadro de basquete do Clube Olímpico, daquela cidade, disputando os Jogos Abertos de Santa Catarina. Participa, em Blumenau, Joinville e Florianópolis, de competições de motocicleta.

1963
Viaja para a União Soviética, onde freqüenta o Instituto Internacional de Ciências Sociais, em Moscou.

1964
Viaja para a Armênia, no Cáucaso, onde visita demoradamente as ruínas do antigo reino de Urartu, contemporâneo de assírios e babilônios.

1965
Retorna ao Brasil e, por causa de sua estada em Moscou, é levado à prisão pela Interpol. Em sua função pública, é transferido sucessivamente para Porto Alegre, Tubarão e Uruguaiana. Retoma os estudos regulares e conclui o Curso Clássico, prestando exames no Colégio Santana, em Santa Maria. Começa a escrever para a Gazeta de Alegrete.

1968
Casa-se em Alegrete com Ana Cybele Ferreira da Costa Milano, filha menor do poeta rio-grandense Antônio Milano. Publica seus primeiros contos no Caderno de Sábado do Correio do Povo.

1969
É transferido para Novo Hamburgo. Nasce sua primeira filha, Bianca.

1970
Publica Idolatria, contos. Em concurso estadual de contos, obtém, com três trabalhos, os três primeiros lugares.

1971
Nasce sua segunda filha, Angélica. É transferido para Porto Alegre, como Secretário da Quarta Junta de Conciliação e Julgamento da capital rio-grandense.

1974

Publica seu segundo livro, Depois da primeira morte, contos. 

1975
Seu relato "Travessia" é incluído na antologia Os melhores contos brasileiros de 1974. Freqüenta o Curso de Direito, por exigência da função que exerce no Poder Judiciário.

1978
No Rio de Janeiro, publica seu terceiro livro, Hombre, contos. Publica Urartu, história antiga do Oriente Próximo.

1980
No Rio de Janeiro, publica uma biografia de Tiradentes. Conclui o Curso de Direito, em Canoas, na Faculdade de Direito do Instituto Ritter dos Reis. Nasce seu terceiro filho, Bruno.

1982
Traduz, do uruguaio Mario Arregui, Cavalos do amanhecer. De parceria com Blásio Hickmann, publica um dicionário de autores rio-grandenses contemporâneos.

1984
No Rio de Janeiro, aparece seu quarto livro de contos, Manilha de espadas.

1985
Traduz, de Mario Arregui, A cidade silenciosa, contos; do argentino Mempo Giardinelli, Luna caliente / Três noites de paixão, novela; do venezuelano Eugenio Montejo, O poeta sem rio, poesia.

1986
Traduz, de Mempo Giardinelli, O céu em minhas mãos. Publica seu quinto livro de contos, a antologia Noite de matar um homem. O Instituto Estadual do Livro edita o fascículo Sergio Faraco, que focaliza a vida e a obra do autor.

1987
Publica os livros Doce paraíso e A dama do Bar Nevada, ambos de contos. Traduz A revolução de bicicleta, de Mempo Giardinelli. 

1988
Recebe o Prêmio Galeão Coutinho, da União Brasileira de Escritores, conferido ao melhor livro de contos publicado no Brasil no ano anterior (A dama do Bar Nevada). Publica seu primeiro livro no exterior, Noche de matar un hombre, no Uruguai.

1990
Publica O chafariz dos turcos, crônicas. No Uruguai, são reunidas em livro as cartas que trocou com o escritor Mario Arregui, falecido em 1985: Mario Arregui & Sergio Faraco: Correspondencia. Publica O processo dos inconfidentes: verdade ou versão, ensaios.

1991
Publica seu sétimo livro de contos, Majestic Hotel. Traduz A longa viagem de prazer, contos do uruguaio Juan José Morosoli, e A história de Naná, do também uruguaio Carlos Maggi. Organiza e traduz, de parceria com Aldyr Schlee, a antologia de contos Para sempre Uruguai. 

1992
Em Montevidéu, publica-se a segunda edição de Noche de matar un hombre. Traduz: Contos do país dos gaúchos, de Julián Murguía, Os demônios de PilarRamírez, de Jesús Moraes, e Bernabé, Bernabé!, de Tomás de Mattos, autores uruguaios, e Made in Buenavista, do argentino José Gabriel Ceballos. Em Alegrete, inaugura-se na Escola Estadual Tancredo de Almeida Neves a Biblioteca Sergio Faraco.

1993
Publica seu segundo livro de crônicas, A lua com sede. Traduz A menina que perdi no circo, da paraguaia Raquel Saguier, e O amigo que veio do sul , de Julián Murguía.

1994
Pelas crônicas de A lua com sede, recebe o Prêmio Henrique Bertaso, conferido pela Câmara Rio-Grandense do Livro, Clube dos Editores do Rio Grande do Sul e Associação Gaúcha de Escritores. Publica, como organizador, A cidade de perfil, crônicas de diversos autores. Traduz Caballero, do paraguaio Guido Rodríguez Alcalá, Vozes da selva, do uruguaio Horacio Quiroga, e A guerra das formigas, de Julián Murguía.

1995
Recebe o Prêmio Açorianos, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, pela organização de A cidade de perfil. Publica seu oitavo livro de ficção, reunindo todos os contos que escreveu: Contos completos.

1996
Pelo livro Contos completos, recebe novamente o Prêmio Açorianos. Traduz Noturnos e outros poemas, da uruguaia Idea Vilariño, e publica, como organizador, o volume Contos brasileiros, de diversos autores.

1997
Traduz Armadilha mortal, do argentino Roberto Arlt, e organiza os volumes Livro dos sonetos, de diversos autores, Livro das cortesãs, de diversos autores, Livro dos bichos, de diversos autores, I-juca- pirama, de Gonçalves Dias, A mensageira das violetas, de Florbela Espanca, Antologia poética, de Mario Quintana, Sonetos para amar o amor, de Luís de Camões, e O dinheiro, ensaio de Olavo Bilac.

1998
Traduz Contos italianos, de Máximo Gorki. Organiza: Todos os sonetos, de Augusto dos Anjos, Amor ao Brasil, do Visconde de Taunay, Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, Livro dos desaforos, de diversos autores, Livro do corpo, de diversos autores, e Shakespeare de A a Z, uma seleção das frases lapidares de William Shakespeare. Publica Dançar tango em Porto Alegre, coletânea de contos, e Gregos & Gringos, coletânea de crônicas, ambos em edição de bolso. 

1999
É indicado como um dos "50 melhores contistas dos 500 anos do Brasil" em enquête do Jornal de Letras (Rio de Janeiro (6):10, fevereiro de 1999), dirigido por Arnaldo Niskier e Antonio Olinto. Traduz Uma estação de amor e Passado amor, novelas de Horacio Quiroga, São Manuel Bueno, mártir, de Miguel de Unamuno, e De pernas pro ar: a escola do mundo ao avesso, de Eduardo Galeano, e organiza as coletâneas As árvores e seus cantores, de diversos autores, Decálogo do perfeito contista, de Horacio Quiroga e outros e As primaveras, de Casimiro de Abreu. Recebe o Prêmio Nacional de Ficção, atribuído pela Academia Brasileira de Letras à coletânea Dançar tango em Porto Alegre como a melhor obra de ficção publicada no Brasil em 1998. Em enquête promovida pela revista Aplauso (número 11), de Porto Alegre, entre críticos literários e professores de literatura, é escolhido como o quinto dos cinco nomes da literatura rio-grandense de todos os tempos, depois de Érico Veríssimo, Simões Lopes Neto, Dyonélio Machado e Mario Quintana.

2000
Um de seus contos, "Idolatria", é escolhido como um d'Os cem melhores contos brasileiros do século, coletânea publicada no Rio de Janeiro pela Editora Objetiva. Publica Viva o Alegrete!, coletânea de crônicas sobre sua cidade natal, em edição fora de comércio, e Rondas de escárnio e loucura, volume de contos, que recebe o troféu Destaque Literário (Obra de Ficção) da 46ª Feira do Livro de Porto Alegre (Juri Oficial), atribuído pela Rede Gaúcha SAT/RBS Rádio e Rádio CBN 1340. Em outubro, recebe da Prefeitura de Alegrete a Comenda do Mérito Oswaldo Aranha. 

2001
Publica, agora em edição comercial, as crônicas de Viva o Alegrete. Recebe o Prêmio Açorianos de Literatura pelo livro Rondas de escárnio e loucura. Publica, de parceria com o ex-piloto de competição Hugo Almeida, o manual O automóvel: prazer em conhecê-lo, cuja edição rapidamente se esgota.

2002
Recebe da Editora Nova Prova o troféu Escritor Homenageado. Publica seu livro de memórias, Lágrimas na chuva: uma aventura na URSS, e traduz três novos livros: A galinha degolada e outros contos e Heroísmos: biografias exemplares, ambos de Horacio Quiroga, e O teatro do bem e do mal, de Eduardo Galeano. Recebe o troféu Destaque CGTEE/Correio Povo Melhor Sessão de Autógrafos da 48ª Feira do Livro de Porto Alegre, alusivo ao lançamento de Lágrimas na chuva.

2003
Lágrimas na chuva é indicado como o livro do ano pelo jornal Zero Hora, em sua retrospectiva de 2002, e escolhido pelos internautas, no sítio ClicRBS, como o melhor livro gaúcho publicado no mesmo ano. Tem seus contos gravados em CD, com narração de Vergara Marques, em edição da Coleção Palavra, coordenada por Waldemar Torres. Traduz A galinha degolada e outros contos & Heroísmos: biografias exemplares, de Horacio Quiroga, e organiza O livro de Cesário Verde, do poeta português Cesário Verde. Recebe o Prêmio Erico Veríssimo, conferido pela Câmara Municipal de Porto Alegre, e o Prêmio Livro do Ano (Não-Ficção) da Associação Gaúcha de Escritores, por Lágrimas na chuva. Reedita-se sua tradução dos contos do uruguaio Mario Arregui, Cavalos do amanhecer.